“Saia do meu caminho, eu prefiro andar sozinho, deixem que eu decida a minha vida.”
Por onde anda o grande ícone da MPB Belchior? Teria se entregado ao ostracismo? Está preso em casa com medo de avião? Alguma alucinação? Largou mesmo o microfone, o violão e subiu na garupa da solidão ao se refugiar num canto qualquer da vida? Ou virou El Condor a voar pelos andes?
A voz da América quer respostas de um cidadão comum, rapaz latino americano que desapareceu sem deixar pistas, pois apenas vozes no velho rádio à pilha ou aparelhos de som evoluídos trazem de volta um pouco da importância de Belchior na música popular brasileira.
Será mesmo que o Cordial Brasileiro não está interessado em nenhuma teoria, em nenhuma fantasia, além do algo mais?
Na fotografia 3X4 em matérias de jornais e revistas, tudo são teorias girando ao redor do cantor bigodudo que no palco ou fora do foco será sempre o cidadão comum vivendo a divina comédia humana onde nada é eterno.
“Enquanto houver espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer “não” eu canto.”