Porque eu estou indo aos Campos de morangos
Nada é real
Não há por que esperar"
Idéias e vômitos dentro do vaso.
Beatles, letras e cores, momentaneamente, psicodélicas.
Loucuras correm descalças no asfalto que queima os pés. Em Liverpool, apenas Paul anda descalço (o defunto no encalço de Ringo).
Pés apressados e tortos sujam-se nas lamas, lares, bares e camas... Ney Matogrosso é quem berra isso num radinho de pilha da casa ao lado. Meus ouvidos inconstantes e indecisos não sabem o que quer ouvir. Dentro da quarta casa o som é mais alto, no quarto parágrafo as letras se estendem; dentro do quarto, os travesseiros não confortam.
Mensagens subliminares e uma possível morte. Preparo-me para o funeral e para a chegada de Sargent Pepper’s Lonely Hearts Club Band...
Coração Solitário ainda preso entre as cartas no armário.
John Lennon dedilha histórias sobre pés de morango: Stramberry Fields Forever?
Aqui, nesse fim de mundo não há morangos, e nem posso me lambuzar embaixo da mangueira... Ouvi certos rumores que Dear Prudence jamais deixaria.
Help! I need somebody!