O óbvio é que não faz parte do meu mundo
E por não ser desse rebanho
É apenas mais um estranho
Para o amor não há nada disso
Então é desperdício não te amar
E dividir o meu tempo com você
E dividir o meu tempo com você
Tudo tão triste e engraçado
Quem não quero, tenho por perto
Quem eu amo, pertence à distância
E mora do outro lado
Amigos e sorrisos na mesa
E mora do outro lado
Amigos e sorrisos na mesa
Seu olhar uma súplica e um pedido
Que não mastigo nem como sobremesa
Que não mastigo nem como sobremesa
Sou de agito e muita gente
Você, banho-maria deprimente
Seus lábios, muita conversa
Minha garganta, tanta gritaria
Seus passos, nenhuma pressa
Minhas pernas, constante correria
Nos conhecemos há anos
Mas por "baixo dos panos"
Os segredos de liquidificador
São apenas enganos
Os segredos de liquidificador
São apenas enganos
Se não faço o que sua vontade quer...
Se não sigo o caminho que manda...
É porque sou uma mulher que não deita...
Sou mulher que anda...
Sou mulher que anda...
Um comentário:
forte o contraste entre marasmo e agitação. Acho que não gostaria de ser a pessoa que se tem perto, o estranho que ao seu mundo não pertence.
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