domingo, 21 de dezembro de 2008

Não Sou do Seu Rebanho


O óbvio é que não faz parte do meu mundo
E por não ser desse rebanho
É apenas mais um estranho

Para o amor não há nada disso
Então é desperdício não te amar
E dividir o meu tempo com você

Tudo tão triste e engraçado
Quem não quero, tenho por perto
Quem eu amo, pertence à distância
E mora do outro lado

Amigos e sorrisos na mesa
Seu olhar uma súplica e um pedido
Que não mastigo nem como sobremesa

Sou de agito e muita gente
Você, banho-maria deprimente

Seus lábios, muita conversa
Minha garganta, tanta gritaria
Seus passos, nenhuma pressa
Minhas pernas, constante correria

Nos conhecemos há anos
Mas por "baixo dos panos"
Os segredos de liquidificador
São apenas enganos

Se não faço o que sua vontade quer...
Se não sigo o caminho que manda...
É porque sou uma mulher que não deita...
Sou mulher que anda...

Um comentário:

Lego disse...

forte o contraste entre marasmo e agitação. Acho que não gostaria de ser a pessoa que se tem perto, o estranho que ao seu mundo não pertence.