segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Conto 2 (Sem Metal)


A moça solta a juba e o vento causa reboliço. Ela admira o namorado, sorri e volta a prender a cabeleira de uma forma tão forte, como se quisesse segurar a vida ou à própria morte.
Maysa continua cantando no fone de ouvido, me entristeço ao lembrar que a canção também não é eterna. E volto, repito, retorno O Barquinho mais de uma vez. Agora - nos Quiosques - Ivete da Perna Grossa mia qualquer coisa parecida com Berimbau Metalizado. No fone, o violão não tem metal, é apenas sentimento e harmonia, mas nada disso importa... Vivemos num país de BBBosta.
O Berimbau, a Poeira e a Ladeira arrastam mesmo toda a massa e a bunda da mulher corcunda balança, enquanto o cérebro atrofia... E nada disso importa hoje em dia.

2 comentários:

Anônimo disse...

re eu adorei vc fez um lindo trabalho


beijosssssssssssss!!!!




luyla

Henrique Mofati disse...

Que isso, essa mulher é um "LEÂO" ?
Te amo...