sábado, 20 de março de 2010

Ah! Essas Mulheres


Pensei em escrever com leveza e simplicidade sobre as mulheres. Queria muito mesmo que fosse um texto que fluísse de uma forma bem leve, atrativo, enfim feminino...

Uma crônica que fosse comparada com o vôo de um pássaro e gastronomicamente com o degustar de uma gelatina: que descesse leve por nossa goela abaixo.


Mulheres... As mais conhecidas são ao extremo. Ora transloucadas, ora fantásticas: Maria, mãe de Jesus, abnegada; Madonna, Rainha do Pop, mulher do outro Jesus, 69 anos de cantora louca e inteiraça; Madre Tereza de Calcutá, quem nunca ouviu falar?


E as “mulheres mães” comuns e fabulosas, que com a mão na massa nunca deixam o leite entornar, que temperam maravilhosamente bem e esperam os filhos agarradas ao relógio.

Particularmente, as mulheres ao volante são as melhores, as mais hilárias, com exceção, é claro!Querem disputar o espaço com os homens, se dizem cautelosas, mas são medrosas... Estressam-se, fingem ter calma e soltam frases do tipo: “eu nunca bati”! “sou cuidadosa”! “tá com pressa, sai voando”!. O utensílio principal do automóvel, para essas mulheres, é o espelhinho do carro onde passam horas e horas retocando batom, espremendo espinha, tirando pêlos da sombracelha, etc e tal. A alegria maior é quando o sinal está fechado e o trânsito parado. É um tal de pegar celular e ligar para a amiga, olhar as vitrines e colocar música romântica que só vendo!

Entender a alma feminina não é fácil, assim como não é fácil ser mulher... Tal qual a lua, somos cheias de fases, entraves e empasses. Por quantas vezes, quando comemos muito, nos sentimos “redondas” e quando estamos com dor de cotovelo, ficamos “minguantes”. Uma hora, sorriso escancarado, noutra, olhar emburrado. Nem sempre somos as donas do controle remoto e numa roda de homens quase nunca temos razão. Acredito que perdemos à razão quando soltamos nosso gritos estridentes, mas isso é um caso de fonoaudiologia, pois coisa que irrita é grito de mulher, principalmente daqueles desesperados: “ai, olha uma baraaaaaata”!

Mulher não pode entender de futebol, senão é “mulher macho”; não pode entrar na política senão é “pra frente”; não pode tomar a iniciativa no namoro, senão é “safada”; não pode dirigir que é taxada de barbeira; não pode se emperequetar muito, senão é perua; não pode ficar desarrumada, senão é lambona; não pode admirar outra mulher, senão é invejosa... Difícil assim!

Mas a graça ou desgraça de ser mulher é essa mesma: aceitar quem somos, como somos, independente do rosto estar coberto de espinhas ou panqueique para disfarçar. Independente de ser difícil chorar com rímel nos olhos... Ser mulher é se preocupar se absorvente está aparecendo, se a calcinha está marcando ou torta... É corar o rosto quando um caminhão de jogadores está passando e todos gritam simultaneamente: “gostooooooooosa"! Ser mulher é chorar em filmes água com açúcar, é ler receitas de dietas e mesmo errada, teimar que está certa. Ser mulher é escrever sobre coisas de mulheres com o tempo esgotado. Ops,! por falar nisso são 09h00 da manhã tenho horário marcado no Salão Ellegance da Odette, vou me despedir de vocês, leiotres, pois tvou experimentar um novo tipo de escova: creme de chantilly com extrato de sorvete caramelado.

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