Na certeza de que o domingo seria improdutivo, aderi ao “ficar de pernas pro ar”, assistindo no conforto do sofá, o Programa “Melhores do Ano”, do Domingão do Faustão, exibido no dia 12 de abril de 2009. E no Hortifruti dos artistas, muitas frutas foram trituradas injustamente...
De um lado, as compositoras-cantoras Ana Carolina e Vanessa da Matta carregando na mala a experiência do poetizar e originalidade. Do outro lado, Ivete Sangalo chamando Dalila e levando o público ao delírio.
Na santa guerra musical ganhou, pelo menos em programa popular, a “incultura brasileira”. Sim, qualquer manifestação artística é considerada cultura, por isso suavizo e afirmo que venceu a cultura banalizante dos trios elétricos. E Ivete é mesmo boa em muita coisa: pernas, voz grave, caras, bocas e sorrisos insinuantes. Carisma não lhe falta, audiência na Rede Globo, muito menos. “E quem não quer ter uma música de sucesso na novela das oito?”
De um lado, as compositoras-cantoras Ana Carolina e Vanessa da Matta carregando na mala a experiência do poetizar e originalidade. Do outro lado, Ivete Sangalo chamando Dalila e levando o público ao delírio.
Na santa guerra musical ganhou, pelo menos em programa popular, a “incultura brasileira”. Sim, qualquer manifestação artística é considerada cultura, por isso suavizo e afirmo que venceu a cultura banalizante dos trios elétricos. E Ivete é mesmo boa em muita coisa: pernas, voz grave, caras, bocas e sorrisos insinuantes. Carisma não lhe falta, audiência na Rede Globo, muito menos. “E quem não quer ter uma música de sucesso na novela das oito?”
Os “feras” da dramaturgia brasileira também se saíram bem, mas por não assistir novela, nem posso meter minha colherzinha no assunto.
Graças ao meu pai, no quesito música, eu tenho uma leve noção para diferenciar o péssimo e o excelente... The Beatles, Pink Floyd, Caetano Veloso, Tim Maia, Queen, Milton Nascimento, músicas clássicas, Tom Jobim, Elis Regina, Belchior, Cazuza, entre outros, apuraram meus ouvidos dentro ainda da barriga de minha mãe e me permitiram conhecer novos talentos numa fase mais madura. Por isso, minha idéia de talento vai além dos sucessos momentâneos, de duplas que entram e saem no cenário musical sem trazer algo de qualidade. Uma boa música deve ser - no mínimo - eterna.
No Programa, de consideráveis resultados musicais, apenas D’Back e Seu Jorge tiveram uma vitória merecida. O estilo diferenciado, as músicas de cunhos sociais e pouco apelativas conquistaram uma boa parte do público, porém, o que rolou por lá nem foi reconhecimento popular, foi falta de opção.
E com defeito de fábrica, mas aprovado pelo gosto da massa, os bonequinhos pré-moldados Victor e Léo desbancaram Vanessa da Matta, no tema Música de Novela. A compositora da MPB “perdeu a vez” tanto para o Axé (quando concorreu com Ivete); quanto pelo Breganejo (ou forró universitário, ou mela cueca, a definição é alguma coisa do tipo).
Mas entre as duplinhas, os músculos da Ivete e mau gosto popular, o maior disparate ficou por conta do quesito Atriz Revelação. A gaúcha Larissa Maciel, que interpretou brilhantemente bem a cantora Maysa, no seriado “Maysa, Quando Fala o Coração”, foi desbancada pela mineira Mariana Rios, da Malhação. Quem assistiu Larissa Maciel no seriado, sabe bem do que estou falando. Aliás, nem é necessário entender patacas alguma para perceber a grande banalização popular.
Graças ao meu pai, no quesito música, eu tenho uma leve noção para diferenciar o péssimo e o excelente... The Beatles, Pink Floyd, Caetano Veloso, Tim Maia, Queen, Milton Nascimento, músicas clássicas, Tom Jobim, Elis Regina, Belchior, Cazuza, entre outros, apuraram meus ouvidos dentro ainda da barriga de minha mãe e me permitiram conhecer novos talentos numa fase mais madura. Por isso, minha idéia de talento vai além dos sucessos momentâneos, de duplas que entram e saem no cenário musical sem trazer algo de qualidade. Uma boa música deve ser - no mínimo - eterna.
No Programa, de consideráveis resultados musicais, apenas D’Back e Seu Jorge tiveram uma vitória merecida. O estilo diferenciado, as músicas de cunhos sociais e pouco apelativas conquistaram uma boa parte do público, porém, o que rolou por lá nem foi reconhecimento popular, foi falta de opção.
E com defeito de fábrica, mas aprovado pelo gosto da massa, os bonequinhos pré-moldados Victor e Léo desbancaram Vanessa da Matta, no tema Música de Novela. A compositora da MPB “perdeu a vez” tanto para o Axé (quando concorreu com Ivete); quanto pelo Breganejo (ou forró universitário, ou mela cueca, a definição é alguma coisa do tipo).
Mas entre as duplinhas, os músculos da Ivete e mau gosto popular, o maior disparate ficou por conta do quesito Atriz Revelação. A gaúcha Larissa Maciel, que interpretou brilhantemente bem a cantora Maysa, no seriado “Maysa, Quando Fala o Coração”, foi desbancada pela mineira Mariana Rios, da Malhação. Quem assistiu Larissa Maciel no seriado, sabe bem do que estou falando. Aliás, nem é necessário entender patacas alguma para perceber a grande banalização popular.
Depois de tudo isso, só espero que meu domingo termine bem, e principalmente, sem Big Brother Brasil!
3 comentários:
às vezes é tão triste viver aqui
Daí a gente continua como eternizou Cazuza... "nadando contra a corrente, só pra exercitar"...
estamos aqui pra isso. Seu Jorge, Larissa, Vanessa e afins, agradecem!!!
Ó chamateia que fala da saudade
Ó canção que pões um brilho nos olhos
Ó mulher que tens a forma da viola
Ó que espalhas paixões aos molhos
E o cantar da meia-noite
A todos encanta e seduz
Cantar até que morra a voz
Cantar até que haja luz
Vem tocar uma Viola de dois corações
Mágico beijo
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