sábado, 20 de março de 2010


Já dizia certo filósofo: a mente que se abre para uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original. Será? Acredito que sim, quando uma idéia é nova e ORIGINAL dificilmente ela ficará estagnada. Mas, meus caros leitores, quando essa idéia é copiada, nunca a qualidade da cópia é a mesma ou melhor do que a anterior. O nome mesmo já diz “cópia”, que segundo o dicionário de minhas letras conturbadas significada: retirar do que já existe algo que nunca será igual... Peço desculpas ao dicionário Aurélio, pois estou com preguiça de folhear suas páginas pálidas e prefiro não “copiar” o que significa a palavra “cópia.

Exemplos de cópias temos aos montes, mas para resumir vamos as mais conhecidas e globalizadas: O SBT é a copia insistente de todas as idéias da Globo e o resultado disto são as novelas no pior estilo dramalhão que vem do México; as reportagens só trazem o drama como tema e não o enfoque jornalístico em si e os programas e mais programas nem sempre emplacam... Na área gastronômica, temos as “quase” coca-colas de gosto caramelado e açucarado... Na música, milhares de Britney’s Spear’s e Lady’s Gaga’s tentam copiar inutilmente a Rainha do Pop “Madonna”. Na internet, temos o “vilão herói GOOGLE”... Quem nunca copiou mil coisinhas dele daqui e dali para fazer um trabalho de escola ou para bater um papo com a namorada culta? Na área da “compra e venda”, a China reproduz tudo o que o mundo cria e assim nos deparamos com a enchovalhada de mercadorias que nos dão nos nervos: Made in China, alguém já ouviu falar?


E numa bela cidade do interior, conhecida nacionalmente pela tradição da Folia de Reis e seus casarios no melhor estilo neo clássico, de povo hospitaleiro, com forte traço da imigração italiana que teve na Estação Ferroviária a célula mater de seu desenvolvimento surge uma REVISTA de excelente qualidade gráfica e editorial. Refiro-me à REVISTA MUQUI, criada pelo “GRUPO M” que prima por matérias de bom gosto e na valorização dos pequenos e grandes comércios, das atrações turísticas e personalidades que compõem todo o charme de uma cidade que com muito orgulho é vizinha de minha mimosa “Mimoso do Sul”. Escrevo sobre Muqui.

E em Muqui outra revista aparece em cena, também apostando na formatação bonita e pequena... É uma pena e não acho legal copiar a REVISTA MUQUI, onde posso “soltar o verbo” num meio de comunicação ORIGINAL.
E as cópias continuam por aí... Falsos Messias copiam Jesus, lanternas ligadas fingem que é luz e o “ouro de tolo” imita o ouro mas nem sempre reluz...

3 comentários:

Anônimo disse...

Já pensei mtas vezes que poderia deduzir kuase tudo do que precisaria para viver e opnar, um dia descobri que mtas coisas que eu achava ser uma assimilação original e exuberante eram apenas coisas ja pensadas. Depois descobri lendo ( coisa que não gostava de modo algum, Ler )que a leitura era como uma atualização de dados para quem ja tem a propiciedade de criar, logo creio que tb que as copias diretas nunca são iguais as originais, mas é inevitavel repensar uma ideia de outro para criar algo novo, não excluindo as criações primitivas.

Vinícius Linné disse...

Odeio imitações. No mínimo gesto, no mínimo aspecto, nem que seja.

Lembrou-me um texto de Regina Benitez. Espelho.

Unknown disse...

Hehe , Dona Renata nada mal... Pelo menos , algo que preste , ede interessante..Continue assim , quem sabe Mimoso cresça cada vez mais com seu exemplo, afinal, Mimoso não tem nada de boom..
(Y) Viictor Barretoo..